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- Só os dois. - disse com um sorriso contra os lábios dele. Encolhi-me de dor e fiz uma careta, levando uma das mãos à barriga - Eu estou bem. - disse rapidamente antes que ele se passasse.

- Sim. - sorri e beijei-lhe levemente os lábios. - Não estás! Que se passa?? - perguntei já todo preocupado e olhando a sua mão na barriga. - O que é que te doi? - perguntei.

Fechei os olhos e inclinei-me ligeiramente para a frente. Eu sabia que ele ia ficar todo passado. Parabéns, Dianne.
- A zona da barriga. - murmurei - Jace, tem calma.

Olhei-a cada vez a ficar mais preocupado. - Não tenho calma nada Dianne. - disse sem saber o que fazer. Aposto que lhe doia muito mais do que ela estava a dizer. Massajei-lhe um pouco a barriga para ver se passava.

Fiquei de olhos fechados quando senti as mãos dele na minha barriga a massajar-me a mesma. Mordi o interior da bochecha com força enquanto me controlava para não gemer de dor - Eu estou bem, isto já passa.

Olhei para a cara dela enquanto lhe massajava a barriga e suspirei parando. - Não estás nada bem... - disse com um suspiro. - É melhor irmos ao hospital... - disse um pouco mais baixo e mordi o interior da bochecha.

Abanei a cabeça quando ele falou em ir ao hospital e meti-me direita, lutando para não gemer ou fazer uma careta de dor - Não preciso de ir ao hospital. Isto já passa, não é nada.

- É sim Dianne. - disse com um suspiro. - Estás para aí cheia de dores. - voltei a suspirar enquanto olhava para ela. - Dá para perceber pela tua cara, não precisas de tentar disfarçar.

Abanei a cabeça com o que ele disse e agarrei-me bem à minha barriga para tentar parar a dor - Já vai passar.

Suspirei. - Não vai nada. - levantei-me e estendi a mão para ela. - Vamos ao hospital, nem penses que vais andar por aí cheia de dores e ainda ficas pior. - retorqui.

Levantei-me do banco muito devagarinho. Não valia a pena discutir, ele não ia parar até me ter no hospital por isso mais valia ir de uma vez - Eu já vou ficar bem.

Espero que sim... pensei para mim e suspirei agarrando-lhe na mão. Peguei nos sacos das coisas que tinhamos comprado. - Consegues andar? - perguntei olhando para ela.

Assenti com a cabeça para lhe responder. Nem pensar, agora só faltava que ele me carregasse também - Só me doi, não estou a morrer.

- Está bem então. - disse e agarrei-lhe melhor na mão. - Vamos... - disse e comecamos a andar para o parque de estacionamento.

Agarrei-me ao braço dele enquanto saiamos do centro comercial para o parque de estacionamento do mesmo e fui respirando fundo enquanto tentava acalmar a dor, mais por causa dele do que por mim.

Suspirei e mordi o interior da bochecha ao olhar para ela. -Tens a certeza que consegues andar? - perguntei preocupado. Só tinha medo que lhe acontecesse alguma coisa de mal.

Assenti com a cabeça para lhe responder à pergunta e esforcei-me para sorrir para o tentar descansar - Estamos quase a chegar ao carro. - murmurei baixinho enquanto obrigava os meus pés a andar.

- Está bem... - engoli em seco e apertei mais a sua mão. Não demorou muito tempo até chegarmos ao pé do carro, abri a porta e ajudei-a a entrar colocando também os sacos dentro do carro. Por fim entrei no lugar do condutor. - Quando chegarmos lá vou ligar à tua irmã... - disse olhando-a antes de sair do parque.

Ajeitei-me no banco do carro com alguma dificuldade e coloquei o cinto de segurança. A Silver ia passar-se e depois da Silver, os meus pais iam saber também e ia tudo em pânico para o hospital - Não é preciso, Jace.

- É sim. - disse olhando-a de relance. - Ela é tua irmã e ia ficar toda chateada se soubesse que foste ao hospital sem ela saber. - acrescentei e encolhi um pouco os ombros. - E os teus pais também... - disse pouco depois.

Abanei a cabeça com o que ele disse - Mas não os quero preocupar sem necessidade, já bastas tu. Não lhes ligues, só se for alguma coisa grave.

Suspirei e concentrei o meu olhar na estrada à minha frente. - É melhor ligar Dianne, quer seja grave ou não. - mordi o interior da bochecha. - Não vai ser grave... - murmurei. Nem queria pensar naquela possiblidade.

Abanei a cabeça para confirmar aquilo e para lhe dizer que não queria que ligasse - Jace, por favor. Eles vão a correr todos preocupados por uma dorzinha de nada. Isto vai passar, não lhes ligues.

- Não teimes comigo, já sabes que não adianta de nada. - disse revirando os olhos. - Eles são a tua família têm de saber. - acrescentei.

Abanei a cabeça de novo e agarrei-me à minha barriga - Por favor, Jace. Só ligas se for alguma coisa grave. Não os quero preocupar.