Praia Virginia Key

Abanei a cabeça olhando para a areia quando disse que gostava dela. Tinha medo de lhe contar, não queria que soubesse. Revirei os olhos quando disse que Ryan era giro e encolhi os ombros, era normal todas se interessarem por ele, ele era mesmo giro. Assim que disse que eu era mais ou menos, levantei o o olhar para os seus olhos - eu sou giro e não sou perseguidor - resmunguei atirando-lhe areia para as pernas. - eu só gosto de fazer o que fazes. E estás na minha turma daquele professor gordo. - desviei o olhar para o mar.

Sacudi a areia de cima de mim para cima dele e deitei-me com a cabeça no colo dele, ficando a olhá-lo. Estiquei a mão para lhe tocar no maxilar - Tu és giro mas és perseguidor. - encolhi os ombros. Sorri e mordi-lhe a barriga, voltando a meter-me direita - Quem te dera ter mais aulas comigo.

Revirei os olhos encolhendo os ombros, ia deixar que ela me chamasse perseguidor, na verdade não era totalmente mentira. Encolhi a barriga quando senti os seus dentes na mesma e agarrei-lhe na cabeça abanando a minha - não, acho que essa bebida já te está a afectar a cabeça. - ri-me.

Fiz uma careta quando ele me agarrou na cabeça e abanei-a para ver se ele me largava - Quem te dera. - espreguicei-me e belisquei-lhe o peito, sorrindo de seguida - Então, é isto que costumas fazer com as raparigas que convidas para ir a festas?

Larguei-lhe a cabeça e ri-me abanando a cabeça até me virar de barriga para baixo e começar a brincar com a areia molhada. - Eu nunca convidei ninguém para vir comigo a uma festa- disse começando a fazer desenhos aleatórios na areia e quando me apercebi do que ela ia dizer levantei um dedo - e pára, eu não te ando a perseguir - ri-me.

Abri a boca para falar e ri-me quando ele falou antes de eu o fazer - Vês como sabes? - dei-lhe um pequeno encontrão com o ombro e encostei a cabeça ao ombro dele - Porque é que és tótó num sentido fofo? - levantei uma sobrancelha. A bebida estava a fazer-me mal - Não devias ser.

Ri-me quando me deu um encontrão no ombro e olhei para ela, que estava encostada ao meu ombro. - Porque tu me achas totó num sentido fofo - não consegui evitar sorrir - porque é que não devia ser? - levantei uma sobrancelha - eu sou fixe.

- Porque... não devias. - encolhi os ombros e mordi-lhe a bochecha quando o consegui fazer. Não devia andar com e ele e não devia beber. Podia dizer coisas que não devia e deitava tudo por água a baixo. Ninguém podia saber - És um perseguidor fixe.

Ri-me quando percebi que já estava a ficar um bocado afetada com o álcool. Não era a única, aquela bebida não era para ser tão forte, apesar de a termos pedido assim. Fechei os olhos quando me mordeu a bochecha e encolhi os ombros - anda para a água, vai saber bem agora - agarrei-lhe na mão.

Levantei-me da areia e agarrei-lhe na mão quando disse para irmos para a água - Vestidos? - perguntei com uma sobrancelha levantada enquanto olhava para ele e mordi o lábio - Se bem que tu já estás semi despido. - suspirei - Foda-se. És giro.

Olhei para a roupa dela e encolhi os ombros - sempre te podes despir, eu prometo que não olho muito - disse apesar de já estar a olhar e ri-me quando a ouvi dizer que era giro - eu sei, obrigado - tirei as calças, mandando-as para o lado do skate e da camisola.

- Muito. - repeti com uma gargalhada - És tão tarado, Dylan Grant. - tirei o meu top e os calções de ganga, ficando apenas de roupa interior. Se tivesse decidido-me em ir fazer surf, tinha de passar primeiro em casa para trazer a prancha e por isso vestia o biquini, assim não o tinha comigo. Saltei para as cavalitas dele enquanto me ria - Convencido. És giro mas és estranho. - mordi-lhe a bochecha - Num sentido fofinho. - completei pensativa.

Olhei-a enquanto se despi-a, mas virei logo o olhar assim que os meus olhos embateram nos dela. - Não sou nada - ri-me mandando areia com o pé. Arregalei os olhos quando a senti nas minhas costas e agarrei-lhe nas pernas rindo-me enquanto começava a entrar na água - Eu não sou estranho, tu é que és estranha - fiz com que o seu corpo rodasse no meu e ela ficasse virada para mim e entrei com ela na água.

Coloquei bem as pernas à volta dele assim como os braços ao redor do seu pescoço. Ri-me quando ele me passou para a frente e entrou na água, continuando bem agarrada a ele para não me soltar. Afastei os cabelos da cara com uma mão e despenteei-o de seguida, rindo-me - És sim, Dy. És um tarado estranho.

Fechei os olhos enquanto ela me despenteava e levei-nos até uma zona onde ficávamos com a água pelos ombros. Sorri-lhe com um encolher de ombros. - Tu estás é bêbada - ri-me colocando-a no chão mas agarrada a mim, tinha que aproveitar enquanto ela ainda deixava.

Meti-me em bicos de pés quando ele me colocou no chão e chapinhei com a água para a cara dele. Ri-me e mergulhei, indo para trás dele e mordendo-lhe o rabo por cima dos boxers. Quando vi ao de cima, voltei a rir e coloquei os braços à volta do tronco dele - Sim, se calhar estou bêbada, mas isto é divertido.

Afastei a minha cara da água enquanto me ri a quando a deixei de ver fui até debaixo de água arregalando os olhos quando senti os dentes dela no meu rabo. Levantei a cabeça, vindo à tona e assim que a ouvi a rir fiz o mesmo, agarrando nos seus braços - viraste peixe aranha foi? - perguntei com um sorriso virando-me depois para ela. - Então não vás bêbada para casa, senão estou lixado. - comecei a atirar-lhe com cuidado água para a cara.

- Virei. - fingi que o ia trincar e ri-me. Encolhi os ombros com o que ele disse e atirei-me para cima dele, rodeando o pescoço dele com os meus braços, entrelaçando também as minhas pernas para não cair - Sou uma tubaroa. - ri-me e mordi-lhe o ombro - Não me mates.

Ri-me tentando escapar-me dos seus dentes e agarrei-a assim que se atirou para cima de mim. Apesar de ter dito que não ia olhar muito, era completamente impossível que isso não acontecesse. Apertei as suas pernas assim que ela começou a escorregar e comecei a leva-la para fora de água - és uma tubaroa que não se vai lembrar de nada amanhã - exagerei deitando-a na areia.

Estiquei-me toda quando ele me deitou na areia e sorri, enquanto mexia os braços e as pernas - Vou fazer um anjinho. - disse-lhe começando-me a rir. Quando me fartei, estiquei uma perna para ele e tentei puxá-lo para mim - Então mais vale aproveitar. - devia começar a fazer aquilo. Assim esquecia-me do que se passava em casa, era melhor. Fiz beicinho enquanto o olhava - Anda lá, Dy. Quero morder-te. - voltei a trincar o ar e ri-me.

Ri-me ficando em cima dela, apoiado pelas minhas mãos enquanto a via a fazer anjinhos, supostamente. - Tu és doida - e talvez fosse por isso que eu gostasse dela. Agarrei na sua perna quando me puxou mais para cima dela e afastei a cara assim que disse que me queria morder - não sei se deixo.

Abanei a cabeça enquanto me ria assim que ele me chamou de doida e encolhi os ombros - Não faz mal. - coloquei as pernas à volta dele para o puxar para mim. Fiz beicinho e pisquei os olhos várias vezes - Vá lá, Dyzinho. - dei-lhe um beijinho no maxilar - Deixa-me.

Apoiei-me com força pelos cotovelos, ficando com a minha cara perto da sua. Olhei os seus olhos enquanto abanava a cabeça. - Porque é que me queres morder? Hm? Gostas assim tanto de mim? - perguntei com um sorriso convencido nos lábios.

- Chamaste-me doida, achas que devo gostar de ti? - estiquei-me até lhe morder o maxilar quando fez aquele sorriso convencido. Voltei a deitar a cabeça na areia e olhei-o enquanto sorria - Tu sabes que queres. - passei os dedos pelo ombro dele - Estás mortinho para me deixar.

-Acho, eu sou giro e estranho e perseguidor num sentido... eu nem sei como é que tu dizes - brinquei olhando os seus olhos. Fuck, eu só esperava que Ryan não quisesse sair de Miami tão cedo. Olhei para as suas mãos nos meus ombros e sorri abanando a cabeça - queres mais que eu.