[FP] Ariel Wales

Nome do Jogador: Inês
Outras Personagens: -
Idade: 15, quase 16, mas não interessa



Nome da Personagem: Ariel Marie Wales
Data de Nascimento\Idade: 05/08 - 17 anos
Orientação sexual: Heterossexual
Pessoa usada no avatar: Vanessa Hudgens
País de Origem: LA
Família: Cyntia - mãe; Joseph - pai; Michael (mike) - irmão mais novo; Thomas - namorado.
Grupo: [x] Residente ; [] Visitante

História de vida da tua personagem: Isto é apenas mais uma história de amor igual a todas as outras. Não, minto, foi diferente à sua maneira. Porque não existem histórias de amor iguais, certo? Cyntia e Joseph conheciam-se desde sempre, ambas as famílias se davam e por isso foi bastante fácil para estes dois apaixonarem-se. Mais fácil ainda foi a aceitação do namoro, porque os pais adoravam este jovem casal. Foi um grande primeiro amor sem problemas, os pais estavam felizes, eles estavam felizes, era tudo perfeito. E ficou ainda mais quando numa noite de jantar em família Joseph pediu Cyntia em casamento. Como é óbvio a resposta foi a que todos esperavam, um choroso mas sentido sim. Foi uma cerimónia simples, Cyntia não queria grandes aparatos e por isso, poucos eram os convidado, apenas os essenciais, dizia ela. Os anos foram passando e o amor entre estes dois só se tornava cada vez mais forte e bonito. E mais bonito ficou com a chegada de Ariel. Ela era adorável e sempre fora assim. Eles eram o casal perfeito, com a bebé perfeita. Muito dona do seu nariz, mas com uma espontaneidade muito própria, Ariel derretia todos aqueles que conhecia. Os anos foram passando e a famíla mudou-se do Canadá para LA onde compraram uma casa mesmo junto à praia. Desde então Ariel passava os dias enfiada no mar, por mais que quisessem, ninguém a conseguia tirar de lá. Adorava nadar, e fazia-o surpreendentemente bem. Quando Ariel fez 12 anos Joseph ofereceu-lhe uma prancha de surf e foi então que Ariel descobriu que era aquilo que ela queria fazer para sempre. Surfar. Passava ainda mais tempo do que antes na praia e treinava todos os dias, várias horas por dia, nunca se contentando com nada. Ela queria ser a melhor. E foi esse seu perfeccionismo que a levou a ser campeã. Não havia campeonato que ela não ganhasse. Ela adorava a adrenalina de surfar aquelas ondas todas. Cada uma maior do que a outra. Para as pessoas que viam, podiam ser todas iguais, e não passar de ondas, mas só Ariel sabe o que sente quando o faz. É ali que ela se sente bem, naquele imensidão de cor azul, é a fazer aquilo que ela se sente ela própria. Ela adora, ou pelo menos adorava. Eu explico. Conheceu-o num dos campeonatos. Os seus cabelos loiros e o seu tom de pele bronzeado captaram desde cedo a sua atenção, e podemos dizer que o mesmo aconteceu em relação a ele. Ela sabia cativar os rapazes, apesar de não dar conta disso. Thomas foi o primeiro a meter conversa, apesar de Ariel lhe achar graça ela nunca iria dar o primeiro passo. Típico. A primeira vez que saíram ele levou-a a uma festa na praia, nada muito pesado, podemos dizer que era mesmo a onda dos dois, e a partir daí vários encontros se seguiram até que estes dois adolescentes começaram a namorar. Dizia-se que não passava de um amor de verão, que era das hormonas e chegou-se mesmo a dizer que ele não gostava realmente dela, que era tudo devido ao seu reconhecimento. Nenhum deles ligava ao que se dizia, estavam cegamente apaixonados. Ambos adoravam a praia, ambos surfavam, gostavam do mesmo tipo de música, gostavam da mesma comida...eram verdadeiras almas gémeas. Mas nem isso a fazia esquecer o seu grande objectivo, ser campeã a nível mundial e depois do nascimento do seu irmão Mike, a sua vontade de vencer tornou-se ainda maior. Queria que o seu irmão, de quem se tornara inseparável, se orgulhasse dela. Foi no mês de Agosto, aliás, era nesse mês que ia decorrer o maior campeonato de sempre, na Tailândia. Todos os surfistas de renome iam lá estar, e Ariel não era exceção. Já para não falar de Thomas. O campeonato eram só dois dias, mas o eles decidiram ficar uma semana, queriam aproveitar para namorar. O tempo estava óptimo, as ondas estavam perfeitas e o vento estava na direcção certa para que tudo corresse como Ariel queria. Eles eram bons, mas ela também sabia o que valia. Iam ser primeiro os rapazes. Ariel estava sentada no areal, com os olhos postos em Tom quando tudo aconteceu. «Vá lá amor, tu consegues», repetia baixinho para ela, como se ele a conseguisse ouvir. Ainda ela não sabia que ele a ia pedir em casamento nessa mesma noite. Sim, ainda eram novos, mas Thomas sempre fora um rapaz de impulsos.
Ele estava atrás três pontos, mas Ariel continuava a acreditar que ele ia conseguir. E ia, se aquilo não tivesse acontecido. Foi tudo muito depressa, mas Ariel lembra-se de cada segundo. O que parecia apenas uma onde ligeiramente maior tornou-se em algo gigante e de repente, já estava a chegar a terra. Eles tinham pouco segundos. Era tudo ou nada. As pessoas corriam desesperadas, e os gritos ecoavam na sua cabeça. Ela só teve tempo de se levantar e começar a correr. Foi horrível. Numa questão de segundos todo aquele paraíso começava a resumir-se a nada. Tudo se tornara num verdadeiro inferno. Foi o pior dia da vida de Ariel. Teve de correr pela sua vida, porque uma situação daquelas é um verdadeiro, salve-se quem puder. Mas a verdade é que ela se conseguiu salvar. Para além dos arranhões o único ferimento mais grave foi no seu joelho, mas nada que uma pequena cirurgia não resolvesse. Passaram-se dias sem que ela recebesse notícias de Thomas, nunca mais o tinha visto, e mesmo que quisesse, ninguém a deixava ir procurá-lo. Ela tinha de tomar conta dela, diziam eles. Mas ela também tinha prometido cuidar dele, ela precisava de saber como é que ele estava. E parece que as suas preces foram ouvidas porque uma semana depois do sucedido Thomas foi transferido para o hospital onde ela estava. O que ela não esperava era encontrá-lo naquela condições. Uma perna tinha-lhe sido amputada e ele encontrava-se entre a vida e a morte. Ariel esteve com ele até ao seu último suspiro e ainda hoje se martiriza por não ter ido à procura dele, ainda hoje acredita que se tivesse ido, ele não tinha morrido. Já para não falar do seu trauma, nunca mais voltou a surfar e nunca mais foi capaz de entrar no mar.

Características físicas:
Aspecto: Ariel não é uma rapariga muito alta, mas isso não é nada que a preocupe. Tem por volta de um metro e sessenta e é portadora de uns longos cabelos castanhos que lhe caem mais ou menos pelas costas e que tanto condizem com os seus olhos castanhos escuros. Tem um tom de pele não muito claro e um sorriso encantador, não que o mostre muito, mas juntamente com a sua beleza, deixa muitos de queixo caído.
Estilo: Nada muito elaborado, opta sempre pelas roupas mais simples. Gosta de usar vestidos, calções, esse tipo de coisas.
Marcas: tem uma tatuagem a dizer ''surf'' na parte de dentro do pulso, em pequenino.

Características psicológicas:
Caracterização psicológica: Antes era uma rapariga extrovertida, dava-se bem com toda a gente e toda a gente gostava dela. Mas depois do que aconteceu, não é que não confie nas pessoas, mas ela é infeliz. Perdeu tudo o que tinha desde aquele dia. Deixou de fazer o que mais ama, e perdeu o rapaz que amava, ela costuma dizer que já não tem razões para sorrir. É fechada, algo tímida, e ao contrário de antes, não dá confiança a todos.
Medos e Manias: Tem pavor ao mar
Hobbies: Agora, nada.
Doenças: O único problema que tem é no joelho.
Futuro: Não tem muitas expectativas, vive um dia de cada vez.