Casa da Andrea

Fiz o Dylan andar para trás até se encostar à parede, a uma das que ainda não estavam pintadas e baixei o olhar, levantando de novo para ele de seguida e sorri - Não faz mal. - disse contra os lábios dele quando os roçou nos meus. Passei as unhas naquela zona mais uma vez e encostei-me a ele, mordiscando-lhe o pescoço de seguida - Queres que eu pare? - perguntei baixinho. Não queria fazer nada que ele não quisesse, eu não era o meu pai.

Fechei os olhos com um suspiro e assim que senti as minhas costas embaterem com uma parede estremeci soltando um pequeno gemido, passando as minhas mãos pelas suas costas, subindo por elas até passar por baixo da zona do seu soutien. - Achas mesmo? - perguntei. Apesar daquilo ser bastante constrangedor, eu queria tudo menos que ela pará-se.

Virei a cara para trás quando senti as mãos do Dylan a subir pelas minhas costas até se meter debaixo do meu sutiã. Mordi o lábio inferior e voltei a virar a cara para ele. Sim, o toque dele não tinha nada a ver. Com ele eu não queria que ele parasse, eu queria mais. Mordisquei-lhe o maxilar e continuei a passar lentamente as unhas pela sua pele - Acho que não queres. Acho que estás a gostar. - sorri antes de o beijar.

Ri-me enquanto a beijava ainda com a respiração completamente desregulada e puxei-a mais para mim voltando a descer as minhas mãos até à zona do seu rabo, apertando-o ao de leve. Abri os olhos quando separei o nosso beijo ao ouvir um barulho lá em baixo e afastei ligeiramente a cara da dela, olhando para a porta. - Alguém chegou? - perguntei baixinho com a respiração ofegante.

Soltei um suspiro quando ele me apertou o rabo e passei as unhas com mais força no fundo da barriga do Dylan. Suspirei e encostei a minha testa ao peito dele quando ouvi barulho lá em baixo - A minha tia. - voltei a suspirar e cheguei-me mais para ele - Escolhe sempre os bons momentos.

Abracei-a quando me informou que era a tia e beijei-lhe a testa - não fiques assim, há outros momentos - ri-me baixando-me até lhe dar um beijo nos lábios - vamos terminar de pintar isto tudo, só saio daqui quando isto estiver pintado - murmurei ainda sem a largar, olhando para a porta e só quando vi uma sombra é que me afastei.

- Não quero. - disse com um suspiro mas acabei por o fazer. Voltei a agarrar no pincel e a subir pelo escadote para pintar o tecto.
A minha tia parou à porta do quarto e ia falar-me quando reparou no Dylan, o que a fez sorrir - Olá meninos. - entrou no quarto e sorriu quando viu o quarto semi pintado. Aproximou-se do Dylan o que me fez revirar os olhos. Já sabia - Tu deves ser o Dylan. Já ouvi falar muito de ti.
- Tia, cala-te. - revirei os olhos e sorri - Não digas disparates.
- Disparates? Que tu dizes que ele é giro são disparates? - voltou-se para o Dylan e sorriu - Sou a Andrea. A tia fixe da Brooke.

Olhei para trás, para ela que estava em cima do escadote e sorri recomeçando também a pintar voltando-me para a porta quando ouvi a tia de Brooke cumprimentar-nos enquanto entrava no quarto. - Olá - sorri enquanto ela vinha ter comigo e ri-me quando disse que devia ser o Dylan- Sou - levantei o olhar para Brooke assim que falou e abanei a cabeça - deixa a tua tia falar - ri-me de seguida com o que a sua tia disse - Viste? Ela não é mentirosa - brinquei com ela olhando de novo para Andrea - Eu sou o fixe do Dylan Grant - disse agarrando-lhe na mão para lhe dar um passa-bem.

Saltei do escadote e revirei os olhos quando os vi todos amiguinhos - Sim, juntem-se contra mim. - bufei e atirei tinta azul para o Dylan.
- Vou fazer um lanche está bem? Para recuperarem as energias da pintura. - piscou-nos o olho enquanto sorria - Portem-se bem na minha ausência. Demoro quinze minutos, têm tempo. - parou à porta do meu quarto para mexer as sobrancelhas enquanto olhava para o Dy.
Abanei a cabeça e ri-me. A minha tia era mesmo assim, e nós eramos bastante próximas. Cheguei-me para o Dy e mordi-lhe o peito - Dyzinho. Temos quinze minutos. - mordi o lábio inferior e ri-me. Queria provocá-lo. Adorava vê-lo a ficar sem saber o que dizer ou fazer.

Ri-me tentando escapar-me da tinta, mas isso não aconteceu. Virei-me para Brooke assim que a sua tia saiu e agarrei-lhe na mão - quinze minutos - repeti - dá para muita coisa - puxei-a mais para mim, passando uma mão pelo seu cabelo, dando-lhe festinhas no mesmo - especialmente para tu fazeres o que queres não é? - perguntei com um sorriso maroto - mas quem vai fazer sou eu - rocei os meus lábios no seu pescoço começando a beija-lo.

Assenti com a cabeça e abri a boca para falar quando ele disse que dava para fazer muita coisa em quinze minutos principalmente o que eu queria mas não consegui dizer nada assim que ele desceu a boca para o meu pescoço, o que me fez fechar os olhos - Tu? - perguntei baixinho enquanto me chegava mais para ele, encostando-me completamente ao seu corpo - O que é que vais fazer?

Levantei a cabeça para a olhar, quando me perguntou o que ia fazer e dei-lhe um beijinho ao de leve nos lábios, com um sorrisinho - vou dar-te mimos, só mimos - fiz um sorriso maroto mordendo-lhe o queixo. Passando as mãos, de novo, pelo seu rabo enquanto explorava o seu pescoço perto da zona da sua orelha.

- Só mimos? - repeti e tive de clarear a voz que me saiu toda rouca. Mordi o lábio inferior com força quando o Dylan passou as mãos pelo meu rabo e tive de me chegar mais para ele, até ficarmos completamente encostados. Pendi a cabeça ligeiramente para o lado quando ele se começou a aproximar do meu ponto fraco, mesmo na zona atrás da orelha - Dylan. - murmurei baixinho de olhos fechados - Ai não.

Assenti com a cabeça enquanto me aproximava da sua orelha - sim - murmurei e abri os olhos quando a ouvi murmurar o meu nome - aqui não? - perguntei com os lábios atrás da orelha, mordiscando aquela zona. - Porquê aqui não? - ri-me baixinho, tinha acabado de descobrir o seu ponto fraco, ela já se tinha provocado, agora era a minha vez.

Deixei-me cair contra o peito dele e suspirei baixinho enquanto fechava os olhos com força assim que percebeu que aquela zona era o meu ponto fraco, que me deixava a pele dos braços e do corpo todo completamente arrepiada. E agora ia provocar-me, tal como eu lhe tinha feito - Porque ai - murmurei baixinho e coloquei as mãos dentro da camisola dele apesar de mal ter força para o fazer - é muito bom quando és tu. - suspirei. Todos os sitios onde ele tocava eram bons mas ali, ali eu ia morrer.

Segurei-a quando descaiu sobre o meu peito mordendo-lhe o lóbulo da orelha e sorrindo ao de leve com o que ela disse sabia bem quando era eu. - Porquê? Há mais alguém que o faz? - perguntei fechando os olhos quando senti a sua mão na minha barriga. Beijei-lhe o maxilar, percorrendo de novo o percurso até à sua orelha.

- Não. - disse logo e passei as unhas pelos seus abdominais muito lentamente - Mas eu sei que só é bom quando és tu. - disse muito baixinho e fui obrigada a calar-me quando ele voltou a provocar-me naquela zona. Entreabri ligeiramente os lábios e suspirei de novo - Dylan isso não vale. - murmurei tentando encostar a cabeça ao meu ombro para que ele não chegasse à minha orelha.

Larguei o seu rabo, agarrando-lhe numa bochecha quando ela fez batota e tentou encostar a cabeça ao meu ombro. Suspirei baixinho, mordendo-lhe a pele, em vez de ser o meu lado, quando senti as suas unhas a deslizarem para baixo, passando pelos meus abdominais e encostei-me mais a ela. - Se sabe bem eu continuo.

- Sabe muito bem. - corrigi-o e soltei um suspiro - Então eu não quero continuar o que estava a fazer antes. - olhei para ele e mordi-lhe o lábio inferior, puxando-o de seguida.
- Meninos! Podem vir! - gritou a minha tia do andar de baixo.
Encostei a testa ao peito do Dylan e levantei-lhe a camisola, descendo depois até passar a lingua pela zona do fundo da barriga dele enquanto o olhava nos olhos - Depois eu continuo. - sorri-lhe provocadoramente e meti-me direita.

Assim que me soltei dos seus dentes e ouvi a sua tia, endireitei-me olhando-a quando a senti encostar-se ao meu peito - temos que ir... - arregalei ligeiramente os olhos enquanto ela me levantava a camisola e fiquei a ver estrelas quando senti a sua língua no fundo da minha barriga. Olhei-a sem a ver quando parou e fiquei a respirar todo descontrolado - ai meu deus - murmurei baixinho agarrando-lhe na mão com força tentando andar para o andar de baixo.

- Não, és mesmo só a Brooke. - disse com um sorriso espertalhão e encostei o meu corpo ao dele e entrelaçando os nossos dedos quando ele me agarrou na mão e conduzi-o para o andar de baixo.
A minha tia sentou-se numa das cadeiras e apontou para as coisas todas que tinha feito - Podes comer à vontade Dylan. Precisas de recuperar forças.
Puxei o Dylan para que se sentasse e encostei-me a ele, passando os dedos pela sua perna enquanto pensava no que ia comer - Para me aturar não é? - olhei para a minha tia e tirei-lhe um guardanapo à cara quando se riu e confirmou.

Suspirei com um meio sorriso enquanto descíamos e arregalei os olhos ao ver tanta comida, por acaso eu não comia muito e o que comia tinha que ser tudo muito saudavel. Sentei-me ao lado de Brooke mordendo o lábio quando senti os seus dedos pela minha perna e respirei fundo enquanto assentia à tia da Brooke. - Ela é fácil de aturar - estiquei-me até ao sumo de laranja e cortei metade de uma panqueca.

- Ouviste? Eu sou fácil de aturar. - encolhi os ombros com um sorriso convencido e tire uma fatia de bolo, enchendo o copo de sumo de seguida. Como já não podia estar a fazer festinhas na perna do Dylan, estiquei as pernas para cima do colo dele. Precisava de o sentir ao pé de mim, precisava de saber que ele estava ali comigo.
- Então, Dylan. Ouvi dizer que vais ter um campeonato no domingo. Não precisas de treinar? A Brooke diz que tu és muito bom mas faz sempre bem treinar. - mordi o lábio inferior e tentei manter-me normal. Sentia-me toda envergonhada e a ficar corada quando a minha tia falava assim. Era verdade que eu passava a vida a falar dele mas ele não tinha de saber.

Ri-me olhando para o seu sorriso convencido - mas também gosta de provocar, é saída da casca - disse enfiando um bocado de panqueca na boca e com uma mão que tinha livre dei uma festinha num dos seus joelhos, olhando para a sua tia quando falou do campeonato. Mordi o lábio olhando para Brooke quando percebi que a tia dela sabia mais de mim do que a minha mãe - Sim, é no domingo, amanhã vou treinar um bocado, hoje estou de folga. Passei a minha vida toda a trabalhar, os últimos dias antes do campeonato têm que ser para relaxar - disse bebendo um bocado do meu sumo.

Senti a minha pele arrepiar só com o toque dos dedos dele no meu joelho e tentei manter-me sossegada quando senti um arrepio de prazer no fim da espinha. Continuei a comer a minha fatia de bolo e levantei o olhar para a minha tia quando ela voltou a falar.
- Fazes bem. Também é preciso descanso. - apontou para nós os dois - E vocês já trabalharam tanto lá em cima nas pinturas que podiam era dar uma volta ali pelo lago. Ou também, andam mais um bocadinho e estão na praia.