Casa da Andrea

Mordi o lábio e deixei-me ir encostada a ele enquanto saiamos da cascata em direção a casa da minha tia - Eu falo com ela de tudo. - disse olhando-o e encolhi os ombros - E pronto, ela sabe quem tu és. - voltei a morder o lábio - Não te armes em convencido. - disse com um sorriso.

Sorri quando ela disse que falava com a tia sobre tudo e que ela já me conhecia, o que queria dizer que ela lhe falava de mim. Abanei a cabeça apertando-lhe a mão - assim eu espero que ela apareça, assim vai saber que sou mais giro do que o que tu dizes - brinquei beijando-lhe a bochecha.

Ri-me com o que ele disse e abanei a cabeça - Que convencido, Dylan Grant. - sorri quando chegámos a casa dela e levantei o vaso que estava mesmo no alpendre. Tirei a chave lá de baixo e abri a porta. Ri-me quando a Missy saltou para as minhas pernas e peguei na cadelinha ao colo - É a Missy. - sorri e beijei-lhe a cabecinha - Ela é pequenina mas é má, tem cuidado. - mordi o lábio para não me rir.

Ri-me quando me chamou de convencido - não sou não, sou realista - disse passando a mão pelo cabelo, olhando para a cadela que veio a correr para o colo de Brooke - não é não, todos os animais me adoram - estiquei a mão para lhe dar uma festinha, devagarinho antes que ela fosse mesmo má.

Ri-me quando o Dylan esticou a mão para a Missy devagarinho e sorri quando ela lhe começou a lamber a mão. Meti-a no chão e voltei a puxar o Dylan para mim - Anda lá antes que eu fique com ciúmes. - parei quando subi o primeiro degrau da escada que dava para o andar superior dos quartos e beijei-o - Acho que vais ter de te despir para pintar. - mordi o lábio - Ou sujas essa roupa toda.

Sorri quando Missy me lambeu a mão e ri-me com o que Brooke disse de seguida, dando-lhe a mão para que me conduzisse parando assim que ela me fez parar. Agarrei na sua cintura, beijando-a sem me baixar, porque só assim é que ela ficava da minha altura, ou nem isso. - Eu dispo o que tu quiseres - brinquei dando-lhe uma festinha na bochecha.

Mordi-lhe o lábio inferior enquanto o olhava nos olhos e sorri, voltando a fazê-lo subir as escadas - És tão fofinho. - abri a porta do meu quarto na casa da minha tia e sorri quando vi tudo com plásticos e as latas de tintas já ali - Ela já arranjou tudo. - puxei o Dylan para mim de novo e beijei-o.

Subi as escadas quando me puxou e olhei-a rindo-me baixinho enquanto abanava a cabeça. - Ainda bem que achas - passei os meus dedos pela sua bochecha e assim que ela me beijou de novo, agarrei-lhe na cintura, fazendo-a andar para trás, sem querer, até aparecer uma parede.

Mordi o lábio inferior quando senti as minhas costas contra a parede do quarto. O corpo todo doia-me, o que era natural, estava toda negra, mas com ele assim agarrado a mim e tudo o mais, parecia que a dor desaparecia naturalmente. Parecia que não tinha nada. Entrelacei os dedos no cabelo dele e rocei os nossos lábios enquanto o olhava - Não faças estas coisas. Se não não te vou conseguir largar e não vamos pintar nada.

Abri os olhos quando não senti mais os seus lábios e os meus e sorri levemente com o que ela disse - Desculpa, entusiasmei-me - afastei-me devagarinho e olhei para as tintas, agarrando num pincel. -Como é que queres pintar? - perguntei olhando para o tecto e para o resto das paredes, para me abstrair dela e acalmar as hormonas.

Deixei-me estar encostada à parede quando ele se afastou e mordi o lábio inferior enquanto o seguia com o olhar. Suspirei e afastei-me da parede, indo agarrar num pincel também - O tecto de azul e as paredes de rosa. - levantei uma sobrancelha - Não é muito o meu estilo mas a minha tia diz que fica bem e as cores não são assim tão nojentas. - voltei a aproximar-me do Dylan e mordi-lhe o braço devagarinho. Estendi-lhe o pincel que tinha na mão e despi a minha roupa, que atirei para um canto do quarto para que não ficasse toda suja de tinta.

Molhei o pincel na tinta cor de rosa assim que disse como queria e fiquei a olha-la quando despiu a camisola. Apesar de todas aquelas nódoas negras ela era demasiado linda. Aquele corpo só me dava vontade de tocar. Abanei a cabeça e olhei para o pincel - ahm... - perdi o raciocínio - paredes de rosa. - lembrei-me começando a pintar uma das paredes.

Mordi o lábio enquanto olhava para o Dylan que estava parado a olhar para mim. Ri-me e assenti com a cabeça - E tecto azul. - voltei a pegar no pincel e no balde da tinta azul e subi para o escadote para chegar lá acima. Desviei o olhar para ele e não consegui ficar sem sorrir - Ficas lindo de rosa. - ri-me e continuei a pintar.

-Eu fico adorável com tudo, é um dos meus dons - gozei e para a provocar virei-me para ela começando a tapar as suas negras com um a tinta rosa, com cuidado para não pressionar e a magoar. - Tu também ficas linda - brinquei virando-me para o outro lado voltando a pintar devagar a parede.

Baixei o olhar quando senti o pincel dele a passar pelo meu corpo nas zonas onde eu tinha as minhas marcas da noite anterior. Passei o meu pincel de alto a baixo pelas costas dele e ri-me - Acho que vou para tatuadora. Faço coisas espetaculares. - mordi-lhe o ombro e voltei a subir para o escadote para pintar.

Sorri quando senti o pincel descer-me pelas costas e estremeci com um arrepio. - Eu também acho que devias - ri-me cansando-me daquele pincel e agarrei num grande começando a pintar a parede mesmo a sério, e assim que uma parte dela começou a ficar rosinha eu agarrei no pincel pequeno e molhei na tinta azul indo até à parte pintada, escrevendo: A Brooke é linda e adora o Dylan.

Parei de pintar quando vi o Dylan a ir até ao balde da tinta azul e ri-me quando vi o que ele escreveu na parede. Aproximei-me dele e coloquei os braços à volta do seu tronco, sorrindo enquanto via a parede - Gosto dessa parede. - mordi-lhe as costas e sorri - E és mesmo convencido, Dy. - coloquei as mãos dentro da camisola dele e passei os dedos pelos seus abdominais.

Ri-me quando disse que gostava da parede e assim que me chamou de convencido acrescentei a palavra lindo. "A Brooke é linda e adora o Dylan lindo". Encolhi-me quando senti os seus dedos nos meus abdominais e fechei os olhos tentando controlar a minha respiração. - Sou realista - disse ao fim de algum tempo.

Ri-me ainda mais quando ele acrescentou que ele era lindo na parede e continuei agarrada a ele, passando lentamente os dedos pelos seus abdominais e descendo até à parte das suas calças, mesmo no fundo da barriga do Dylan. Rocei o nariz nas suas costas e sorri contra as mesmas - Não, és mesmo convencido. Um convencido fofo.

Engoli em seco e descontrolei-me todo a partir do momento em que ela passou as mãos pelo fundo da minha barriga. Abri a boca para falar mas não saiu nada de jeito - isso - virei-me para ela antes que ficasse ali com uma coisa entre as pernas e agarrei-lhe na mão beijando-a assim que vi os seus lábios.

Sorri quando ele se virou para mim e mordi-lhe o lábio inferior, desviando o olhar para baixo - Isso? Que tem isso? - com a outra mão, passei a pontinha dos dedos de novo na zona dos seus abdominais, no fundo da barriga do Dylan - Descobri o teu calcanhar de Aquiles? - beijei-lhe o maxilar e subi a minha boca até lhe chupar o lábio inferior.

Mordi o lábio quando me perguntou o que era "isso" e voltei a arregalar os olhos e a ofegar quando senti a sua mão lá de novo - Queen é melhor parares com isso, a sério - ri-me baixinho, colocando-lhe um dedo no queixo e beijando-a. - É um Calcanhar de Aquiles muito frágil. - disse baixinho

Rocei os nossos lábios depois do beijo e enquanto o olhava nos olhos. Mordi o meu lábio inferior e puxei-lhe a camisola para cima com uma mão, continuando a passar a outra pela zona sensivel dele - Não quero parar, é giro. - estiquei-me até lhe dar um beijinho no pescoço e sorri contra o mesmo.

Senti os meus olhos revirarem à medida que fechava os olhos e tentava respirar regularmente, aquilo era uma sensação demasiado e aos poucos eu deixava de me conseguir controlar...- Brooke - murmurei baixinho, apoiando-me nela para não de desiquilibrar. - Se continuares a fazer isso, eu vou... tu sabes. - rocei os meus lábios nos seus.