Quarto do Dylan

Mordi o lábio inferior assim que senti as mãos do Dylan a enfiar-se dentro da minha camisola e a puxá-la para cima lentamente. Ri-me quando ele nos rodou na cama e ajeitei-me por causa das minhas costas. Não me doiam mas não queria que se metessem no meio de nós agora. Entrelacei os dedos no seu cabelo e puxei-o mais para mim, mordendo-lhe o lábio inferior - Mostra-me. - pedi baixinho enquanto o olhava - Ou conta-me. - pedi - Tenho direito a saber o que faço nos teus sonhos. - desci uma das mãos pelo seu peito.

Fiquei de olhos fechados quando entrelaçou os dedos no meu cabelo e puxei-a mais para mim descendo os meus lábios pelo seu pescoço, dando-lhe beijinhos na zona do seu decote, tentando continuar a descer, mas já não dava. Levantei a cabeça para a olhar e assim que olhei os seus olhos senti-me perder a coragem. - E depois... prossegue normalmente - caí ao lado dela olhando para o tecto e tentei abanar-me mentalmente.

Mordi o lábio inferior quando o Dylan começou a descer a boca pelo meu pescoço para o meu decote e fiquei de olhos fechados, entrelaçando melhor os dedos no seu cabelo para o puxar mais para mim. Suspirei quando ele se deixou cair no colchão e fiquei a olhar para o tecto - Conta-me.

Como é que eu lhe ia explicar sem ser porco? Olhei para ela pelo canto do olho e depois agarrei-lhe na mão, arrependendo-me do que tinha pensado fazer, mas mesmo assim não a larguei. - Ficamos aos mimos - murmurei - e depois... aquece e... - fiquei um bocado a lembrar-me - tu sabes.

Mordi o lábio inferior quando o vi a não querer contar para não ser tarado. Ele era a coisa mais adorável do mundo inteiro. Entrelacei os nossos dedos enquanto o olhava e assenti com a cabeça - Depois eu faço isto? - puxei-lhe a camisola ligeiramente para cima e beijei-lhe a barriga.

Sorri levemente quando senti as nossas mãos entrelaçadas e assim que ela me levantou a camisola e me beijou a barriga eu suspirei prazerosamente. Eu já não estava muito confortável, lá em baixo, então agora ainda estava pior. - Uma coisa parecida, sim - assenti com a cabeça.

Assenti com a cabeça quando o Dylan disse que era uma coisa parecida e continuei a olhá-lo, descendo lentamente os meus lábios até ao fundo da barriga dele - E depois fui descendo? - mordisquei-lhe a pele e continuei a olhá-lo - Conta-me, Dy, eu quero saber. - mordi o lábio inferior - Não vou pensar mal de ti.

Senti-me ofegar quando ela beijou o fundo da minha barriga e puxei-a mais para mim instintivamente, mordendo o meu lábio para não voltar a gemer. - Sim - murmurei assentindo - mesmo para baixo - olhei-a ligeiramente. - e... há vários sonhos - arregalei os olhos, estava a desbocar-me todo.

Mordi o lábio inferior enquanto assentia com a cabeça e espalmei a minha mão nas suas calças, mesmo para baixo - Aqui? - perguntei mais baixinho. Com ele eu ficava totalmente alterada. Depois do que tinha começado a ser a minha vida, com o meu pai, tinha dito que nunca ia ter nenhum rapaz, nunca iria querer fazer sexo, nunca iria querer beijar ninguém, nada, e aqui estava eu. Eu e o Dylan - Vários sonhos? - repeti afastando a minha mão lentamente mas deitando-me de novo em cima dele, deixando os nossos corpos colados - Conta-me. - pedi contra a sua orelha.

Abri os olhos quando senti a sua mão mesmo lá em baixo, onde eu tinha dito e assenti com a cabeça, mordendo a parte de dentro da bochecha com um suspiro prazeroso Assim que ela veio de novo para cima de mim passei as mãos pelas suas costas com um meio sorriso, fechando os olhos quando a senti à minha orelha - nós só... não sei.

Sorri quando senti as mãos dele a passar pelas minhas costas e mordisquei-lhe o pescoço - Fazemos amor? - sim, parecia uma verdadeira menina mas com ele, a palavra "sexo" não se adequava. Sexo era o que acontecia com o meu pai e nem isso era, era um nojo, com o Dy era mesmo aquilo "fazer amor". Subi de novo para a sua orelha e rocei os lábios na mesma - Porque é que não me contas? Não é bom nos teus sonhos?

Abri os olhos depois de ela me ter mordido o pescoço e sorri levemente com o nome que ela deu ao que nós fazíamos nos meus sonhos, sim porque só nos meus sonhos mesmo. Assenti com a cabeça para lhe responder à sua primeira pergunta - sim, fazemos amor - murmurei - e namoramos - beijei-lhe o maxillar abanando a cabeça - não, são sonhos bons, mas é estranho contar-te.

Sorri com o que ele disse e assenti com a cabeça, deitando a cabeça de novo no seu ombro e fiquei a dar-lhe beijinhos no pescoço - Mas eu quero saber. - disse olhando-o e rocei os meus lábios pelo lóbulo da orelha do Dy - Quero que me contes tudo sobre os teus sonhos. - fiz um beicinho fofo e olhos e beijei-o, chegando-me mais para ele. Suspirei quando me afastei dele e abanei a cabeça - Tenho de ir embora.. - murmurei com um suspiro. Já era tarde, e o meu pai já estava em casa de certeza. Prepara-te para apanhar, pensei para mim - Não me deixes ir. - pedi com um suspiro e agarrei-me mais a ele.

Fechei os olhos com um suspiro assim que senti os seus lábios no meu pescoço, na minha orelha, em todo o lado e sorri levemente, assentindo - Eu conto-te tudo dos meus sonhos - prometi rindo-me e mordi o lábio ao dizer que tinha que ir embora, afastando a minha cabeçada almofada - Não quero que vás - disse baixinho, fechando os olhos

Mordi o lábio inferior com força enquanto pensava - Posso ficar cá? - perguntei-lhe baixinho enquanto o olhava - Se me quiseres cá eu posso ligar à minha tia e ela diz ao meu pai que eu estou lá a dormir.. - voltei a morder o meu lábio e engoli em seco, ainda a olhar para o Dy - Mas só se quiseres que eu fique aqui contigo. - não me queria nada ir embora e o pior é que eu já sabia que isto ia acontecer muitas vezes.

Abri os olhos, levantando ligeiramente a cabeça e sorri com a sua pergunta, ainda estava a assentir quando ela estava a perguntar se queria - estou a abanar a cabeça à meia hora, nem precisas de perguntar isso - dei-lhe um beijo nos lábios - o que é que queres jantar? - perguntei-lhe - podemos encomendar uma pizza - sorri.

Levantei-me da cama para ir até ao meu telemóvel e mandei uma mensagem à minha tia, recebendo logo resposta de seguida a dizer que me ia ajudar e que não me tinha de preocupar com nada. Sorri para o telemóvel e aproximei-me do Dylan, deitando-me em cima dele de novo - Sim, pode ser pizza. - mordisquei-lhe o pescoço e voltei a sair de cima dele - Vamos dormir juntos. - disse com um sorriso enorme nos lábios - Vais contar-me os sonhos, Dylan Grant.

Fiquei a olha-la enquanto ela enviava a sms e sorri ligeiramente com o seu sorriso, passando as mãos pelo seu cabelo. Estiquei-me até ao meu telemóvel, encomendando uma pizza e ri-me quando disse que lhe ia contar - e tu? Não vais contar os sonhos que tens comigo? - perguntei passando as mãos pelas suas costas, dando-lhe festinhas nas zonas feridas.

Mordi o lábio inferior e assenti com a cabeça para lhe responder - Está bem, é justo. Eu conto-te e tu contas-me. - puxei-o para mim para que descessemos para a sala de novo e encostei-me ao peito do Dy enquanto andávamos - Eu conto-te enquanto esperamos, pode ser? E depois tu contas-me. - virei-me de frente para ele e sorri enquanto o puxava para o sofá - Promete. - semicerrei-lhe os olhos.

Assenti com a cabeça à medida que descíamos as escadas para ir de novo para a sala e beijei-lhe a bochecha - exactamente, tens que me contar também - fiz um sorriso maroto e sentei-me com ela no sofá olhando os seus olhos. Estávamos sozinhos em casa, ou então o meu irmão estava no quarto, mas se estava lá já não saía. Ultimamente era sempre assim. - Prometo - beijei-lhe a testa, abraçando-a.

Trepei para o colo dele assim que se sentou no sofá e encostei a minha cabeça ao peito do Dy - Eu conto. - voltei a dizer e ri-me. Mordisquei-lhe o pescoço e sorri quando senti os seus braços à volta do meu corpo, fazendo-me chegar mais para ele como se isso fosse possivel - O teu irmão? - perguntei mordendo o lábio inferior - Não quero estar a meio do relato de um dos meus sonhos contigo e ele aparecer e me achar uma completa tarada. Ainda diz para não me voltares a ver.

Coloquei-a no chão quando chegámos ao meu quarto e passei as mãos pelo seu cabelo, fechando os olhos quando senti a sua língua nos meus lábios - o que é que é a sobremesa? - perguntei passando as mãos pelas suas costas, fazendo-a andar para trás enquanto continuava com os meus lábios perto dos seus.

Rodeei o pescoço do Dylan com os meus braços à medida que ele me fazia andar para trás e mordisquei-lhe o lábio inferior, puxando o mesmo de seguida, levantando o olhar para o dele - A sobremesa és tu. - mexi as sobrancelhas enquanto lhe sorria e cheguei-me mais para o seu peito, dando-lhe um beijinho no maxilar.

Fechei os olhos enquanto ela me mordia e me beijava e fazia tudo e encostei a minha testa à dela com um suspiro prazeroso, apesar de nem estarmos a fazer nada. - Então come-me como quiseres e conseguires- ri-me contra os seus lábios, puxando-a pela zona da cintura para a conseguir beijar.

Ri-me com o que ele disse e assenti com a cabeça. Tive de me afastar do Dylan para recuperar o ar depois daquele beijo e rocei os nossos lábios - Eu vou fazer isso, comer-te como quiser e conseguir. Mas não pode ser hoje. - fiz beicinho e puxei-o mais para mim - Tens de descansar. Amanhã é o grande dia. - afastei-me dele a custo e atei o cabelo num rabo de cavalo - Emprestas-me uma camisola tua? - perguntei enquanto despia o meu top e os calções.