Cave

Pousei a cabeça e mordi o lábio quando ele me desapertou o sutiã. - Não... - mordi o interior da bochecha. - Não te aproveites oh... - acrescentei.

Ri-me e dei-lhe um beijo na bochecha.
- Não me incomodaria que tirasses, sabes?
Peguei num creme e coloquei um pouco nas mãos depois de as ter lavado; comecei a fazer massagens nas suas costas.

- Sei, não precisas de dizer. - ri-me um pouco e suspirei ao sentir as suas mãos passar pelas minhas costas.

Ri-me e beijei-lhe o pescoço lentamente.
- O que queres que inclua nas massagens? - sorri, roçando o meu nariz na sua orelha. - Creme com cheiro a chocolate ou baunilha?

Fechei os olhos e mordi o interior da bochecha quando me beijou no pescoço. - A chocolate... - respondi mordendo o lábio.

Sorri com a vi morder a bochecha depois de lhe ter beijado o pescoço.
Fiz-lhe massagens durante mais um bocado, indo falando pelo meio e dando beijos no pescoço, molhados e lentos.
- É a tua vez. - disse ao seu ouvido depois de lhe passar creme com cheiro a chocolate e lhe apertar o soutien.

Deixei-me estar quietinha enquanto ele fazia a massagem e suspirei quando ia sentindo os seus beijos no meu pescoço. - Andas a ficar muito atrevido... - comentei.
- Oh queria mais... - disse com um beicinho.

- Sempre fui. - sorri.
Abanei a cabeça.
- Depois vê-se. Depende tudo de ti agora. - sorri novamente e peguei-a ao colo para a tirar da maca. - Vou fazer-te querer mais de outra coisa agora. - disse-lhe, encostando-a na maca e beijando-a, acabando por me afastar algum tempo depois.
Deitei-me na maca.
- Anda. Tua vez.

Agarrei-me a ele quando me pegou ao colo e arregalei os olhos quando me beijou, não estava à espera daquilo. - Vamos ver.... - disse meio confusa ainda por causa do beijo. Fiquei a olhar para ele quando se deitou na maca e percorri as suas costas com o olhar.

Olhei-a por cima do ombro e ri-me ao vê-la toda confusa.
- Então, ficaste a desejar mais e até te esqueceste que tens que pôr as mãos nas minhas costas para fazeres a massagem? - gozei, virando-me de barriga para cima para olhá-la.

- Não, não me esqueci. - fiz-lhe uma careta. - Vá, vira-te lá. - pedi revirando os olhos por ele se ter virado de barriga para cima.

Sorri matreiramente e virei-me de barriga para baixo, deitando a cabeça sobre os braços.

Revirei-lhe os olhos e assim que se virou novamente de barriga para baixo comecei a passar as mãos pelas suas costas.

Abri um olho para poder olhá-la.
- Estou prestes a despir-te. - disse calmamente para a provocar.

Peguei num pouco de creme e passei pelas suas costas continuando a massajar as mesmas. - Porquê? - perguntei de sobrolho franzido.

Olhei-a.
- Para que será, Danielle?

- Não sei. - encolhi os ombros e ri-me. - Diz-me.

Olhei-a.
- Deitava-te na cama, na maca, no caso. E mostrava-te o que é bom.

DEi uma gargalhada e tirei as mãos por um bocado. - Tu achaste mesmo bom não? - perguntei ainda a rir-me.

Assenti.
- Eu sei que sou bom. Na minha área, se não fores bom, não duras muito.

- Pois, calculo que não. - ri-me um pouco e voltei a massajar-lhe as costas.

Fechei os olhos e sorri, sentindo as suas mãos nas minhas costas.
- Um dia ouvi, quando estava a servir no bar, um colega meu a ouvir queixas de um homem bêbado. Dizia que a mulher não queria fazer nada com ele, que achava que devia ir para o bar trabalhar e aprender. - ri-me. - Já tinha uns sessenta anos. Estava tão podre de bêbado!

Comecei a rir-me do que ele disse. - Coitado do homem. - retorqui e fiz uma cara meio confusa. - Acho eu. - encolhi os ombros e peguei num pouco mais de creme passando nas costas dele.

Assenti levemente.
- Acho que ele ficou fora de casa, pelo menos se eu fosse a mulher dele não o deixava entrar naquele estado.

Ri-me. - Então um dia que fiques bêbado não te vou deixar entrar aqui dentro. - disse no gozo e rindo-me mais.