Bar Dance

Agarrei-a pelo braço e puxei-a "violentamente" contra mim. - Vens embora a bem ou vens a mal? - perguntei olhando-a muito sério.

Revirei os olhos quando ele me puxou contra ele e bati-lhe com as duas mãos no peito. Que chato.
- Vou a mal. Gosto quando és violento.

- Ainda bem que gostas. - fiz um sorriso meio cínico, larguei-a e depois peguei nela tipo saco de batatas e comecei a andar dali para fora. - Agora vamos para casa! - disse passando por todas aquelas pessoas e saindo para a rua.

Cerrei os dentes com força quando ele me pegou como se fosse uma criança de seis anos e mordi-lhe o rabo com força, quando ele me fez fazer figuras à frente daquela gente toda. Olhei para a Tess, a dona do bar e pedi desculpa com os lábios, dizendo que a compensava depois.
- És tão estúpido.

- Está quieta estúpida! - resmunguei quando ela me mordeu o rabo e dei uma palmada no dela. - Estúpida és tu. - continuei a andar afastando-me da porcaria daquele bar. Mandei parar um taxi que ia a passar, abri a porta e enfiei-a lá dentro um bocado brutamente. Entrei de seguida e dei a direcção da minha casa ao taxista.

Revirei os olhos quando ele me atirou para dentro do taxi e cruzei os braços, completamente amuada - Já viu como é que ele me trata? - perguntei ao taxista que se andava a controlar para não me olhar para as pernas - Depois dizem que os homens são uns cavalheiros. Ele deve ser cavalheiro é para a "amiga".

Revirei os olhos a tudo o que ela disse, peguei de novo no meu casaco e pousei-o em cima das pernas dela, fiz cara de mau como que a advertir para não tirar o casaco. - Pára com os ciumes oh parvalhona. - resmunguei.

- Vai à merda. - disse já irritada com aquilo tudo. Devia ser o meu dia de azar, só podia, tudo acontecia. Escorreguei pelo banco do taxi e fiquei a olhar para a frente - Quero ir para casa, para minha casa. Estou farta de ti.

- Vai tu à merda sim? - resmunguei e respirei fundo. Raio da rapariga, devia estar parva ou sei lá. Virei a cara para ela quando disse que queria ir para casa e que estava farta de mim. - Vens para a minha casa, e nada de reclamares que não te adianta de nada.

Sentei-me direita no banco e abanei a cabeça - Nada de reclamar? Não vou para tua casa, já disse. - olhei para o taxista e inclinei-me toda para o banco dele, espetando o rabo de propósito para a cara do Julian - Quero ir para casa, não o deixe raptar-me. Eu tenho medo dele. Nem o conheço.

- Vais sim! - retorqui e revirei os olhos quando ela começou a falar para o taxista. Puxei-a para trás fazendo-a sentar-se de novo. - Podes calar-te estúpida? - resmunguei.

Revirei os olhos quando me obrigou a sentar de novo no banco de trás do taxi e dei-lhe um estalo na cara - Vou calar-me e vou ignorar-te, que é o que faço bem.

Levei a mão à cara quando ela me deu um estalo. - A sério Gwen?? - perguntei olhando para ela. Estava a meter-me uma raiva que só me apetecia abaná-la toda para ver se deixava de ser parva. - Ignora, quero lá saber. - encolhi os ombros e olhei pela janela, suspirei de alívio quando vi que estavamos quase a chegar.

Cruzei as pernas e fiquei a olhar para a frente, para a parte de trás do banco do taxista que estava com uma cara esquisita, devia achar-nos uns completos malucos. O Julian era, eu estava só passada com ele.

Depois de sairmos de casa e irmos dar uma volta por alguns sítios de Miami, conduzi até ao bar e quando saiu do carro, tranquei-o, entrando pelas traseiras.
- Não te admires se perguntarem se queres ser stripper ou empregada de mesa. - avisei desde logo.

Adorei todos os sítios por onde tinhamos ido e já estava mesmo a imaginar que ia adorar viver em Miami, isto era um paraíso. Entrei atrás dele no bar e olhei-o de sobrolho franzido. - Está bem. - disse meio confusa.

Sorri com a sua cara confusa e olhei em volta.
- Isto ainda está vazio. Ou estão na sala comum. - fiz uma careta.
Pousei o saco em cima do balcão e dirigi-me às mesas, começando a baixar as cadeiras.

Fiquei a olhar para ele enquanto ele ia fazendo aquilo e encostei-me ao balcão. - Queres que te ajude? - perguntei uns minutos depois.

Olhei-a por cima do ombro.
- Não é preciso, obrigada.
Coloquei as últimas cadeiras; caminhei até ao balcão e saltei por cima do mesmo.
- Queres beber alguma coisa?

Virei-me para ele depois de saltar para o outro lado do balcão e apoiei os braços sobre o mesmo. - Quero... - disse. - Pode ser uma bebida qualquer. - encolhi os ombros.

Sorri e peguei num copo e em vodka; virei um pouco e coloquei uma rodela de limão.
- Experimenta aí.

Peguei no copo e levei-o à boca dando um pequeno gole. Abanei um pouco a cabeça quando me ardeu na garganta. - É bom. - acabei por dizer enquanto lambia os lábios.

Sorri quando disse que era bom e depois virei-me para o armário, tirando copos e alinhando-os debaixo do balcão.
Alinhei também as bebidas e depois olhei Danielle.
- Escolhe uma mesa.

Bebi um pouco mais enquanto olhava para ele. - Quero uma com vista preveligiada. - gozei rindo-me um pouco.

Apontei a mesa que estava mesmo à frente.
- Ali. Com sorte ainda fazes parte do espetáculo.