Cozinha

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Ri-me e deixei que ela me puxasse até à cozinha, encostei-me à banca e cruzei os braços. - O que vamos comer? - perguntei olhando-a.

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Fui até ao frigorífico e encolhi os ombros, abrindo-o de seguida - Há massa. - sorri - Massa com queijo e cenas assim. É só aquecer. - atirei-lhe com um pano à cara - Que queres?

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Peguei no pano que ela me atirou à cara e ri-me. - Quero massa com queijo e cenas assim. - dei uma gargalhada. - Pode aquecer Sra. Gwen. - atirei-lhe de volta o pano enquanto me ria.

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- Parece que sou alguma velha. - colocou a comida no microondas e cheguei-me até ele, dando-lhe com o pano no braço - Juju.

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- E és. - ri-me e fiquei a olhá-la enquanto ela punha a comida a aquecer. - Está quieta feia. - afastei-me dela e fui sentar-me numa das cadeiras. - Não me chames Juju. - resmunguei pela milésima vez.

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- Não sou feia. - revirei os olhos e fiz-lhe um pirete. Fui tirar a comida do microondas quando este apitou e meti-lha à frente - Não devias comer por seres mau para mim.

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- És mais que feia. - fiz um sorriso parvo e retribui o pirete que ela me fez. Olhei para a comida que parecia estar deliciosa e lambi os lábios. - Não sou nada mau. - disse e comecei a comer.

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Sentei-me de joelhos na cadeira e estiquei-me até conseguir roubar do prato dele. Belisquei-lhe a bochecha e revirei os olhos - Cala-te parvalhão.

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Olhei-a quando me beliscou a bochecha. - Tu é que és má, deixa a minha bochecha sexy em paz. - gozei e comi mais um pouco. - Parva. - fiz-lhe uma careta.

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Revirei os olhos e sentei-me na cadeira de braços cruzados - Estúpido. É por isso que a tua mãe acha que és gay. Só tratas mal as raparigas.

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Parei de comer e olhei para ela. - A minha mãe não acha que sou gay. - fiz uma careta. - E até parece que tens razão de queixa, sou demasiado querido para ti.

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- Acha sim, ela falou comigo. - deitei-lhe a lingua de fora e continuei a comer, estava cheia de fome e precisava de me alimentar para logo - Muito querido.

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- Estás a mentir oh feiosa. Sou demasiado macho. - fiz-lhe cara de mau. - Pois sou muito querido - continuei a comer até que senti o meu telemóvel vibrar no bolso, peguei nele e vi que era uma mensagem da Eve, mordi o lábio e sorri um pouco quando lhe respondi. Voltei a guardar o telemóvel.

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- Uau que macho. - toquei-lhe com os dentes do garfo no braço enquanto ele respondia a uma mensagem - Andas muito ocupado, agora.

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- Tens duvidas de que sou muito macho? - perguntei de olhos semicerrados. Afastei o braço e voltei a pegar no telemóvel quando este vibrou novamente. - Hmhm... - desviei o olhar dela e voltei a minha atenção para o telemóvel.

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- Acho que és um bocado abichanado. - levantei uma sobrancelha e encostei-me na cadeira, olhando para ele - Devo preocupar-me?

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- És tão parva. - disse fazendo uma careta. Olhei-a meio distraído. - Preocupar-te com o quê? - perguntei de sobrolho franzido.

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- Não faz mal, tu gostas. - disse com um sorriso. Apontei com a cabeça para o telemóvel - Contigo a arranjares uma nova melhor amiga.

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- Gosto gosto. - ri-me um pouco. Mordi o lábio e abanei a cabeça. - Não é uma nova melhor amiga. - revirei os olhos. - É só... uma amiga... - mordi o lábio.

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- Amiga? - repeti ignorando a conversa anterior - Amiga daquelas com quem fazes sexo e se pode considerar mais do que amiga? Ou ainda estão a ponderar essa fase?

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Arqueei as sobrancelhas ao que ela disse e revirei os olhos de seguida. - Podes parar com isso? É só uma amiga já te disse. - suspirei e acabei de responder a uma mensagem.

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Encolhi os ombros e deixei-me estar de braços cruzados - Já parei. - levantei-me e comecei a arrumar a cozinha apesar de ele ainda estar a comer.

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Revirei os olhos e guardei o telemóvel no bolso. Levantei-me e fui até à beira dela virando-a para mim. - Não vais ficar amuada pois não? - perguntei.

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Olhei para ele e abanei a cabeça - Podes ir embora? Tenho de estudar. - e preparar as coisas para logo, mais precisamente - E assim podes ir ter com a tua amiga.

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