Praia Virginia Key

- Não preciso de ir ao teu quarto para te ver nu. - encolhi os ombros - Posso ver-te nu agora, aqui na praia. - disse com um sorrisinho.

Ri-me. - Pois podes... - mordi-lhe a ponta do nariz. - Mas não vais ver aqui... nem no quarto nem em nenhum sítio. - disse mordendo-lhe agora a bochecha. - Só vês se eu te violar... - sussurrei-lhe ao ouvido e depois ri-me.

Mordi o interior da bochecha quando ele me falou ao ouvido e revirei os olhos - Não me vais violar, Julian. Tu és gay. - encolhi os ombros. Sim, se calhar a Eve era um Eve ou então era um transsexual.

Revirei os olhos quando ela voltou com aquilo de eu ser gay. - Se te violar nunca mais na vida me chamas gay nem Juju ou Jujuzinho ou essas coisas todas gay's. - disse semicerrando os olhos e levei as mãos ao seu rabo apalpando-o.

Semicerrei os olhos quando ele me apalpou o rabo e abanei a cabeça - Tu nunca na vida me ias violar. És.. - olhei para o lado como se procurasse a palavra - demasiado gay para fazer isso. Jujuzinho.

- Se fosse a ti não tinha tanta certeza disso. - semicerrei os olhos revirando-os de seguida. - A sério estúpida? - agarrei-a melhor e andei para fora da água com ela ao colo. Assim que chegámos à areia pousei-a na mesma e comecei a rolá-la pela areia sujando-a toda. - Chama-me gay que vais comer areia parvalhona.

Fiz uma careta quando ele me deitou na areia e me fez andar às voltinhas. Atirei-lhe areia para cima com a mão e revirei os olhos.
- Pára de ser gay, seu gay.

Virei a cara quando me atirou areia. - Eu avisei Gwen. - ri-me e peguei em areia, abri-lhe a boca e enfiei-lhe areia dentro da mesma. - Come a ver se é boa. - dei uma gargalhada e levantei-me fugindo dela.

Cuspi-me toda quando ele me meteu areia na boca e revirei os olhos - Que fixe. - levantei-me e voltei a entrar na água, para tirar aquela areia toda de mim.

Fiquei a olhar para ela perdido de riso, deixei-me cair no chão rindo-me às gargalhadas. - Bem feita! - gritei sem ter a certeza de ela me ter ouvido.

Depois de estar toda limpinha, continuei na água a nadar. Voltei para a areia quando me fartei e fui até a um miudinho que andava a brincar - Vou roubar-te a pá só por um bocadinho. - disse-lhe com um sorriso enquanto fazia um buraco na areia molhada. Apanhei um caranguejo com a má e caminhei até onde o Julian estava - Diverte-te. - atirei-lhe o caranguejo para cima e fui devolver a pá ao menino.

Olhei-a a vir para mim com um caranguejo e depois atirou-o para cima de mim. Ri-me ainda mais e afastei o caranguejo para a areia. - Achas que tenho medo de um caranguejo oh toto? - perguntei e levantei-me. Agarrei-a por trás e comecei a roçar-me todo nela visto estar cheio de areia e sujei-a toda de novo, parei quando me apercebi que já me estava a roçar de mais e não estava a ser boa ideia.... larguei-a mordendo o lábio.

Pus-me aos gritos enquanto ele se roçava em mim e quando me largou ajeitei-me, tentando sacudir a areia do corpo.
- És o gay mais parvalhão de sempre.

- Não faz mal parvalhona. - revirei os olhos e fiz-lhe um pirete. - Tu gostas. - virei costas e corri para a água, mergulhei para tirar a areia que tinha pelo corpo.

- Não gosto não. - disse quando ele ainda podia ouvir. Caminhei para a água de novo e agradeci ao rapazinho da pá antes de voltar a mergulhar para ficar bem limpa.

Vim à superfície da água e passei a mão pelo cabelo abanando de seguida a cabeça. - Gostas pois chatinha. - disse quando a vi também na água.

- Se gostasse de ti, não te atirava caranguejos para cima. - disse com um sorriso cinico. Prendi o cabelo num rabo de cavalo e voltei a mergulhar.

Ri-me e passei uma mão pela cara para tirar a água. - Isso não quer dizer nada. - abanei a cabeça rindo-me. - És mesmo parva.

Revire os olhos e encolhi os ombros - Deixa ser, há quem goste. - disse com um sorrisinho enquanto nadava.

- Hmhm, eu gosto... - disse olhando para ela e encolhi os ombros. Mergulhei uma última vez e depois saí da água indo para a areia.

- Estava a falar de quem goste a sério. - espremi o cabelo para retirar o excesso da água e voltei para a areia onde tinhamos as nossas coisas.

- Eu gosto a sério. - resmunguei com um revirar de olhos quando cheguei ao pé das nossas coisas. Agora iamos ter de esperar que secassemos para nos podermos vestir.

Fechei os olhos enquanto sentia o sol a bater-me na cara e sorri por causa daquilo. Encolhi os ombros quando ele falou.
- Deves gostar.

- Tens dúvidas disso? - perguntei com um revirar de olhos, virei-me na direcção do sol para secar mais rápido.

Cheguei-me muito lentamente para o sitio onde ele estava e mordi-lhe o peito com força, fazendo um sorriso inocente de seguida.
- Acho que sim.