Hall de Entrada

em construção

Assim que cheguei ao aeroporto apanhei um taxi, dei a morada da casa onde iria ficar nos próximos tempos, só esperava ter apontado a morada certa. Olhei pela janela vendo que já escurecera. Não demorou muito tempo até que o taxi parou em frente a uma enorme casa. - É aqui. - disse o taxista olhando-me pelo espelho. Espreitei pela janela lá para fora mas pouco consegui ver devido à escuridão.
- Obrigada. - agradeci-lhe e paguei. Saí do carro e com a sua ajuda tirei as malas da bagageira. Peguei nas malas todas com alguma dificuldade e aproximei-me da porta de entrada, pousei as malas no chão e tirei o papelinho do bolso e verifiquei o número da casa, era aquela.

Quando estacionei em frente à minha casa vi uma rapariga à porta; saí do carro e caminhei até ao alpendre, levando o saco no ombro e pegando nas chaves.
- Boa noite. Danielle Hunter, certo? - perguntei-lhe. - Jason Grey. - apresentei-me, sorrindo-lhe e abrindo a porta. - Deixa-me ajudar-te com as malas.

Olhei para trás quando ouvi uma voz e sorri ao rapaz não conseguindo evitar descer o meu olhar até ao seu peito nu... mordi o lábio disfarçadamente. Ainda bem que tinha dito aos meus pais que ia partilhar casa com uma rapariga que tinha conhecido na internet. - Sim sou eu. - respondi com um sorriso. - Obrigada. - dei-lhe algumas das malas e peguei eu no resto esperando que ele entrasse em casa para eu entrar a seguir.

Peguei nas malas e entrei.
- Podes estar à vontade aqui. - disse-lhe depois de ela entrar.
Comecei a subir as escadas com a sua mala.
- Já comeste?

Entrei atrás dele. - Obrigada. - voltei a agradecer e comecei também a subir as escadas atrás dele. - Ainda não. - respondi à sua pergunta.

Assenti levemente.
- Eu cheguei agora do trabalho e vou fazer alguma coisa para comer. Queres, então? - abri a porta do seu quarto. - Chegamos ao destino.

- Sim. - assenti levemente com a cabeça. - Se não te importares. - acrescentei. Olhei em volta do quarto assim que ele abriu a porta. - É lindo. - sorri-lhe e pousei as minhas malas.

Sorri ao ver que ela gostava.
- Bem, eu não te cheguei foi a dizer uma coisa. Eu às vezes chego muito tarde do trabalho, portanto deves ficar por aqui sozinha algumas vezes. - encolhi ligeiramente os ombros. - A menos que queiras ir assistir a um grande show. - movi as sobrancelhas.
Ainda agora a miúda chegava e já estava a levar comigo.

Assenti ao que ele disse. - Não me importo se tiver de ficar sozinha. - encolhi os ombros e depois arqueei uma sobrancelha devido à última coisa que ele disse. - Um show de quê? - perguntei curiosa. - Em que trabalhas? - perguntei antes de o deixar responder à outra pergunta.

Apontei para o colete todo brilhante nos bolsos.
- Isto parece-te roupa de quê? - encolhi os ombros. - Sou multifacetado num bar de strip. - movi as sobrancelhas.

Arqueei mais a sobracelha surpreendida, pois não estava nada à espera daquilo. Percorri o seu corpo com o olhar, devia ser interessante de ser ver... pensei para mim. - Hmm fixe. - disse e sorri um pouco.

Ri-me quando me avaliou de alto a baixo.
- Gostas do que vês?

Arregalei os olhos quando ele perguntou aquilo, ok... devia ter sido mais discreta. Senti-me corar e mordi o interior da bochecha. - Do quê? - perguntei fazendo-me de despercebida.

Ri-me ao vê-la corar.
- Estavas a apreciar-me. - sorri e olhei-me. - Não cores que isso é bastante querido e só te torna mais atraente.
Dei um passo atrás.
- Está à vontade. - disse despindo o colete. - Estou lá em baixo.
Desci para a cozinha, treinando novos movimentos para o espetáculo.

Mordi o lábio ao que ele disse. - Não estou corada... é só do calor... - desculpei-me, sabendo perfeitamente que era a desculpa mais parva de sempre.
- Ok. - disse e assim que ele saiu do quarto comecei a arrumar algumas das minhas coisas, deixei outras para arrumar mais tarde e saí do quarto indo ter com ele.

Saí do carro e tranquei-o.
- Estás pronta, senhora aluna? - gozei e de repente comecei a rir-me. - Isto era o fetiche de uma velhota que foi atendida pelo meu colega. Que medo!

- Mais que pronta, senhor professor. - dei uma gargalhada enquando o olhava. Franzi a testa quando me disse aquilo e fiz uma cara de nojo. - Ewwww que nojo... - continuei com a cara de nojo enquanto me ria ao imaginar aquela cena.

Assenti ao ver a sua cara de nojo e abri a porta de casa.
- A sério. Na nossa sala comum temos um placar com coisas bizarras. Até te posso levar lá para veres, mas só se fizeres uma massagem em condições.

Entrei dentro da casa assim que ela abriu a porta. - Acho que isso é ewww também e acho que não quero ver. - disse de sobrolho franzido. - Mas isso não impede que te faça uma massagem em condições. - sorri.

Olhei-a.
- Não tem fotos nem nada. É tipo, um placar com post-its onde contamos os fetiches mais bizarros que nos aparece. Ou então escrevemos o que nos apetecer. - encolhi os ombros.
Fechei a porta e dirigi-me à gaveta do móvel, atirando-lhe umas chaves.
- Tem lá um post it azul que diz ''homem pediu que me vestisse de mulher. bem, foi recusado'' - contei - é meu. - ri-me.
Aproximei-me dela novamente.
- Anda, é na cave.

- Ah, assim já não é tão mau e deve ser engraçado de se ler. - ri-me só de pensar e agarrei nas chaves que ele me atirou. - Omg amei essa... devias ter aceitado, ia ser engraçado de se ver. - gozei com ele enquanto me ria às gargalhadas. Assenti e segui-o até à cave.

Sorri levemente e arranquei com o carro, estacionando-o na garagem; fechei o portão da mesma e abri a porta que dava acesso direto à casa.

Saí do carro assim que chegámos e depois entrei dentro de casa quando senti que ele vinha também.

Tranquei a porta e fomos dar ao hall de entrada; verifiquei se tinha a porta da frente trancada e fui trancar as de acesso ao exterior.
Voltei para o hall, pousando as chaves na gaveta.
- Tu tens carro ou vais ter? Tem espaço suficiente na garagem.